Nos últimos anos, Constança tem vindo a estrear-se com inúmeras orquestras em Portugal, como a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra do Algarve, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Pop Portuguesa, a Orquestra do Norte, a Orquestra sem Fronteiras e a Orquestra Clássica do Centro. Este ano regressa à National Youth Orchestra of Great Britain (NYO) para dirigir o programa NYO Open. Em 2023/2024 foi maestra associada, dirigindo tanto a NYO como a NYO Inspire, nos programas de Primavera, Verão e Outono, com tours por todo o Reino Unido. Ocupou em 2023/2024 a posição de maestra e coordenadora da Orquestra Zohra, sendo responsável por ensinar direção de orquestra a jovens mulheres Afegãs.

Internacionalmente dirigiu em 2024 a European Doctors Orchestra na Glasshouse em Newcastle, e estreou-se também com a Southbank Sinfonia em Londres. Exerceu funções de maestra assistente em várias produções com a BBC National Orchestra of Wales; a Welsh National Opera; a Royal Northern Sinfonia e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. No Teatro Rivoli do Porto foi diretora musical da Ópera Lugar Comum por Sofi a Sousa Rocha e o Quarteto Contratempus, que estreou em Novembro de 2022.

Como participante do programa WoCo Gateshead 2022-24, dirige esporadicamente a Royal Northern Sinfonia e recebeu também mentoria de Marin Alsop como parte da Taki Alsop Conducting Fellowship. Em 2021/2022 foi maestra residente do Young Women Opera Makers da Académie du Festival Aix-en-Provence e fellow do programa da Georgia Symphony Orchestra em Atlanta. Constança é proativa em criar concertos com mensagens e conceitos relevantes para a actualidade, tendo estreado obras por compositores Portugueses e produzido espectáculos focados em atingir públicos mais diversos. Como parte desta missão dirigiu também concertos das Maratonas com Orquestra de Bolso da Orquestra sem Fronteiras em Junho de 2023 e Maio de 2025.

 
 

Constança terminou em 2021 o mestrado de Direcção de Orquestra com Distinção no Royal Welsh College of Music and Drama, na classe do Professor David Jones. Iniciou os seus estudos em Lisboa completando a licenciatura também em Direção de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra Metropolitana em Lisboa, onde estudou com o Professor Jean-Marc Burfi n. Ganhou vários prémios pela sua prestação no College, presenteados tanto pela própria instituição como também pela Fundação Calouste Gulbenkian em Portugal.

No seu percurso teve a oportunidade de dirigir a Malta Philharmonic Orchestra, a Athens Philharmonia Orchestra, a Ealing Symphony Orchestra e coro, a Northampton Symphony Orchestra e a North Staffordshire Symphony Orchestra. Teve também como mentores os Maestros de reputação internacional Péter Eötvös, Marin Alsop, Johannes Schlaefli, Baldur Brönnimann, Carlo Rizzi, Ryan Bancroft, Magnus Lindberg, Elena Schwarz, Jean-Sebastien Beréau, Scott Sandmeier, Emilio Pomarico, Robert Delcroix and Michalis Economou.

O que inicialmente me maravilhou no ramo da direção de orquestra foram as possibilidades infinitas de interpretação e conhecimento da música orquestral. À medida que vou crescendo, começo cada vez mais a perceber que o que me enche de alegria é a empatia e cumplicidade das pessoas para atingir uma visão musical conjunta. Muitas vezes pode estar longe da interpretação ideal que imagino antes dos ensaios, mas será sempre construída em conjunto e por isso vibra com vida.